Noite negra,
vazio duro,
solidão.
O erro constatado,
empiricamente sofrido,
de quem já não consegue ver o futuro.
Ou nunca o viu.
Mão vazia,
gretada e morta,
de quem já não tem mais nada para dar.
Alma errante,
sem fim nem caminho traçado,
perdida na incerteza do horizonte inatingível.
O desejo que foi, a sorte que era, o riso tolo, incauto,
de quem esperava tudo e nada teve.
Restou nada.
Só o Erro... e o Breu.
(c) Bluerussian
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