quinta-feira, agosto 10, 2006

Razão perdida

Noite que se faz dia, maré de lua,
dia que amanhece para anoitecer;
Luz de seda, madrepérola,
voz de veludo,
força bruta que arrebata a razão.
Anel de fogo que incendeia a alma
furacão que alimenta a minha sede de ti.
Pele que chama.
Olhar que se fecha.
Sangue que grita...
Num turbilhão de brisas,
a ansia de um simples gesto.
Áurea de brilho intenso,
procura o colo macio da paixão,
tentando calar o clamor que cresce no peito.
Bluerussian

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